As Práticas Sociais Educacionais e suas metáforas. Aproximações a uma reconstrução de sentidos desde perspetivas críticas
DOI:
https://doi.org/10.19137/cuadex-2020-04-05Palavras-chave:
práticas sociais educativas, curricularização, extensão críticaResumo
Para nós que viemos transitando pela universidade pública há décadas resulta inocultável uma clara tendência na maioria das nossas instituições a repensar seus sentidos, suas missões, suas funções, ou seja: seu dever ser. Nestes tempos e estes contextos em que é visibilizado com absoluta claridade as profundas disigualdades, estas tendências a construir novos significados adquirem uma relevância particular. Nós entendemos que as universidades públicas no exercício da sua autonomía e como integrantes do Estado, devem assumir um papel protagónico com uma contribuição que contribui a garantir direitos, particularmente, dos setores subalternizados. Essa posição crítica resulta inevitável para consolidar o compromiso social de nossas instituições de educação superior. Esta imperiosa intenção transformadora conta com valiosos antecedentes. Neste sentido advertimos que tanto na Argentina como em alguns dos países da Região se reproduzem há alguns anos tendências a consolidar, sistematizar, institucionalizar procesos de articulação emancipatória em suas relações com o território, as organizações e movimentos sociais, muitas delas, através de processos de curricularização em suas diferentes acepções. Estas experiências, diferentes aliás, encontram a necessidade de establecer-se, de institucionalizar-se através de diversas conformações que em alguns casos comfluem em Práticas Sociais Educativas ou denominações semelhantes, com formas diferentes, sigulares, mas com sentidos também diferentes. É por isso que propomos implantar, analizar, visualizar algumas das características salientes destes procesos, as normativas suas singularidades, semelhanças, a multiplicidade de seus sentidos, em suma suas metáforas.Downloads
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