Sor Juana Inés de la Cruz y el espejo de los enigmas

Dardo Scavino

doi:10.19137/anclajes-2014-1813

Sor Juana Inés de la Cruz y el espejo de los enigmas

Dardo Scavino Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines

DOI:

https://doi.org/10.19137/anclajes-2014-1813

Palavras-chave:

Sor Juana Inés de la Cruz, literatura colonial, historia cultural, siglo XVII, Nueva España

Resumo

Sor Juana Inés de la Cruz recurre a la tradición de la interpretación tipológica de las Escrituras, que se remonta a San Pablo y San Agustín, para interpretar no solamente a los antiguos autores paganos sino también a los cultos aztecas como alegorías oscuras, o enigmáticas, del cristianismo. Esta apropiación de los textos y la mitología pre-cristiana no se vincula con el presunto pluralismo liberal de los criollos, como planteaba Octavio Paz, ni tampoco con un supuesto mestizaje cultural, como plantearía Gruzinski. Lejos de una apertura hacia la alteridad cultural, su gesto constituye más bien una absorción en la mismidad cristiana.

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Biografia do Autor

Dardo Scavino, Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines

(Buenos Aires, 1964) es profesor de literatura y cultura latinoamericanas de la Universidad de Pau (Francia). Entre sus obras, se encuentran Barcos sobre la pampa. Las formas de la guerra en Sarmiento (1993), La filosofía actual (1999), Saer y los nombres (2004), El señor, el amante y el poeta (2009), Narraciones de la independencia (2010) y Rebeldes y confabulados (2012).

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PDF (Español)

Publicado

2014-05-30

Como Citar

Scavino, D. (2014). Sor Juana Inés de la Cruz y el espejo de los enigmas. Anclajes, 18(1), 27–45. https://doi.org/10.19137/anclajes-2014-1813

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Edição

v. 18 n. 1 (2014): enero-junio

Seção

Artigos

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