A educação é uma mulher negra: escrevivência como ferramenta epistemológica
DOI:
https://doi.org/10.19137/praxiseducativa-2025-290107Palavras-chave:
escrevivência, educação, epistemologia, mãe preta, mulher negraResumo
Este artigo se faz pelas mãos de professoras/es pesquisadoras/es extensionistas negras/os que, tomadas/os pela literatura de Conceição Evaristo, apresentam os conceitos de identidade, linguagem e memória, sentidos performados pela ferramenta epistemo/metodológica da Escrevivência. Nas vozes negras de todas/os professoras/es, o princípio da Escrevivência funda e reinventa práticas em educação. Nessa construção, a figura seminal da educação é a mãe preta, tal como Lélia Gonzalez a concebe e como Conceição Evaristo apresenta como princípio da Escrevivência.
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