Justiça 4.0. E se a justiça fosse automatizada e controlada por algoritmos?

  • Edson de Almeida Coelho Pontificia Universidad Católica Argentina image/svg+xml

Palavras-chave:

Justiça, inteligência artificial, algoritmo

Resumo

Em um contexto de mudanças disruptivas, diz-se que vivemos em uma espécie de economia da atenção, um novo e diferente modelo de negócios, caracterizado por um conceito em que a atenção é valiosa, pois significa dinheiro, já que se traduz diretamente em uma economia de tempo. Assim, as empresas, sob o pretexto de uso livre, “privacidade” e “segurança”, muitas vezes tendenciosos e ilegais, capturam dados pessoais dos usuários, seja por meio de redes sociais, vídeos, aplicativos, jogos, fazendo assim um estudo-análise de seus perfis e utilizando-os para oferecer produtos e/ou serviços personalizados. Assim, múltiplos aplicativos resultam em múltiplas distrações, que muitas vezes se transformam em uma prisão sem grades, pois nos tornam inconscientes/vulneráveis, privando-nos da liberdade de pensar de forma autônoma, transformando-nos em robôs consumidores. Isso sem mencionar as violações diretas da privacidade por meio da manipulação de dados. E tudo isso por dinheiro em troca de atenção. Isso é justo ou não?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Aibar, E. (1996). La vida social de las máquinas: orígenes, desarrollo y perspectivas actuales en la sociología de la tecnología. REIS, 141-170.

Artificial Intelligence and the Legal Profession. (2018). In Horizon Scanning; Forward Thinking (03/05/2018 ed.). The Law Society of England and Wales: The Law Society of England and Wales.

Cabrera, R. F. (2018). Inteligencia artificial y su impacto en la justicia. Informática y Derecho: Revista Iberoamericana de Derecho Informático (segunda época)(5), 85-94.

Dabass, J., & Dabass, B. S. (2018). Scope of Artificial Intelligence in Law. Preprints. https://doi.org/https://doi.org/10.20944/preprints201806.0474.v1

Engle, E. A. (2004). An Introduction to Artificial Intelligence and Legal Reasoning: Using xTalk to Model the Alien Tort Claims Act and Torture Victim Protection Act. Rich. JL & Tech., 11, 53.

Fernández, L. E. Í. (2012). Breve historia de la Revolución Industrial. Nowtilus.

García, L. S. (2018). Las invenciones generadas por inteligencia artificial y sus implicaciones para el derecho de patentes. Informática y Derecho: Revista Iberoamericana de Derecho Informático (segunda época)(5), 49-84.

Garrell, A., & Guilera, L. (2019). La industria 4.0 en la sociedad digital. Marge books.

Granero, H. R. (2018). La inteligencia artificial aplicada al derecho-el cumplimiento del sueño de Hammurabi. Informática y Derecho: Revista Iberoamericana de Derecho Informático (segunda época)(5), 119-133.

Iracelay, J. J. V. (2018). Inteligencia artificial y derecho: principios y propuestas para una gobernanza eficaz. Informática y Derecho: Revista Iberoamericana de Derecho Informático (Segunda época)(5), 13-48.

Kingston, J. K. C. (2016, 2016). Artificial Intelligence and Legal Liability. Research and Development in Intelligent Systems XXXIII, Cham.

Krausová, A. (2017). Intersections Between Law and Artificial Intelligence. International Journal of Computer (IJC), 27(1), 55-68.

Lafferrière, J. N. (2017). ¿Los seres humanos somos meros "algoritmos"?: una reflexión crítica sobre el libro Homo Deus. Breve historia del mañana.

Marchant, G. E. (2017). Artificial intelligence and the future of legal practice. ABA SciTech Law, 14(1).

McJohn, S. M. (1998). Review of 'Artificial Legal Intelligence'. Harvard Journal of Law & Technology, 12, 241.

Pollo-Cattáneo, M. F. (2018). Resolviendo problemas en los sistemas de información. Buenos Aires, Editorial CEIT.

Schweisfurth, T., & Goduscheit, R. C. (2020). Por qué la creatividad es el campo de batalla definitivo entre la inteligencia artificial y la humana. BBC News Mundo.

Verheij, B. (2016). Formalizing value-guided argumentation for ethical systems design. Artificial Intelligence and Law, 24(4), 387-407. https://doi.org/10.1007/s10506-016-9189-y

Publicado

2025-06-12

Como Citar

de Almeida Coelho, E. (2025). Justiça 4.0. E se a justiça fosse automatizada e controlada por algoritmos?. Perspectivas De Las Ciencias Económicas Y Jurídicas, 15(1). Recuperado de https://ojs.unlpam.edu.ar/index.php/perspectivas/article/view/9207

Edição

Seção

Investigación científica