"O fim da Europa" (e do que não é Europa). Motivos e versões do final segundo Rafael Spregelburd
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2022-2616Palavras-chave:
O fim da Europa, Rafael Spregelburd, teatro argentino, série teatral, longa duraçãoResumo
Nas últimas décadas, as catástrofes e complexidades da história assoman no teatro de Rafael Spregelburd não só em suas tematizações, mas também em explorações intermediárias, seriadas e de longa duração que procuram mobilizar, ao nosso entender, um pensamento e uma prática sobre o lugar da imaginação artística (e política) hoje. Opera, igualmente, com a reciclagem de múltiplos materiais e uma revisão crítica sobre aficção, a realidade e o tempo que o conectam com uma maneira de entender a história em tanto transtornada (“preposterous history”, em Bal). O presente trabalho busca analisar seu projeto mais recente, O fim da Europa, escrito entre 2012 e 2017, sob a seguinte premissa: um teatro em tempos de crise, calamidades e finais procura desmontar os relatos do fim fazendo ver que esse ponto que marca a eclosão não é tanto um fechamento, mas uma possibilidade de entender e habitar o mundo de outra forma, ainda quando não saibamos como fazê-lo.
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