Entre Aldo Oliva e Manuel Belgrano: intervenções anacrônicas na consolidação do discurso histórico nacional
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2021-25316Palavras-chave:
Poesia argentina, Independência argentina, Manuel Belgrano, Bartolomé Mitre, Aldo OlivaResumo
Desde o primeiro livro, a obra de Aldo Oliva resgata discursos históricos para intervir criticamente e resgatar o potencial disruptivo soterrado pela História. Nesse quadro, nós analisamos cuidadosamente alguns versos da sua última série poética, “Ese General Belgrano”, onde a figura do herói argentino é recuperada contra o discurso histórico hegemônico que sedimenta sentidos e cristaliza o curso da Revolução em uma teleologia predeterminada, para mostrar como a sobreposição de vozes (a de Belgrano e a do próprio Oliva) polemiza e subverte discursos e símbolos fossilizados: a tese da “preexistência da Nación” de Mitre e a bandeira argentina. O próximo passo é incluir essa intervenção no contexto histórico-político e poético da produção, para identificar sua posição diferencial. Por fim, como coda, apresentamos um conjunto de poemas de diversos autores que, por sua vez, releem o poema sobre Belgrano.
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