La Tierra del fuego de Iparraguirre: la Patagonia revisitada
Palavras-chave:
literatura argentina, novela histórica, geografía imaginaria, PatagoniaResumo
Este trabajo examina la construcción narrativa de la Patagonia decimonónica en La tierra del fuego (1998) de Sylvia Iparraguirre. La novela traza un imaginario de la región relacionado intertextualmente con otras representaciones históricas y literarias de este espacio que se revisitan y revisan. Dichas representaciones, procedentes principalmente de la narrativa europea fundacional, promueven su definición literaria y política en una versión hegemónica que la novela desnaturaliza. La tierra del fuego rememora los modos con que Inglaterra escribe selectivamente la Patagonia austral en el siglo XIX como espacio subalterno y recuerda también la problemática inscripción de este territorio en la cartografía política nacional. El texto da cuenta del carácter discursivo de la geografía imaginaria de la región en relación con la productividad textual de la metrópoli británica, cuyos relatos sobre el lugar fueron centrales para legitimar su presencia e intervención en el territorio. Al mostrar, en el plano del enunciado y la enunciación, el vínculo ostensible entre el proyecto colonial que Inglaterra emprende en la Patagonia y las estrategias con que se describe y narra la naturaleza y la cultura del lugar, Iparraguirre visibiliza el carácter ideológicamente motivado de los relatos sobre la región, incluyendo el suyo propio.
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