Memória e voz de mulheres analfabetas. Outras linhagens na literatura argentina
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2025-2922Palavras-chave:
Camila Sosa Villada, María Moreno, Gabriela Cabezón C´ámara, Annie Ernaux, AnalfabetismoResumo
A memória das mulheres analfabetas tem presença discontínua na literatura argentina, embora persistente ao longo da história. Nos últimos anos, os estudos de género, a dissidência sexual e o feminismo tornaram mais visível uma linhagem literária popular ou plebeia à qual pertencem autoras como María Moreno, Camila Sosa Villada ou Gabriela Cabezón Cámara. Pesquisamos os seus escritos autobiográficos, crônicas, autoficções e ficções, textos em que aparece a configuração do que aqui se denomina mulheres sem cartas ou sem livro. Trata-se de analisar as inflexões íntimas, éxtimas e públicas dessas vozes plebeias que permeiam a cultura letrada, imprimimindo seu legado na literatura contemporânea.
Downloads
Referências
Batticuore, Graciela. Lectoras del siglo XIX. Imaginarios y prácticas en la Argentina. Ampersand, 2017.
Batticuore, Graciela. “Lectura, escritura e intimidad. Historia de las mujeres sin letra”. Confluenze. Rivista Di Studi Iberoamericani, 2020, vol. 12, n.º 2, Universidad de Bologna, pp. 212- 30, https://doi.org/10.6092/issn.2036-0967/12177
Batticuore, Graciela. La mujer romántica. Lectoras, autoras y escritores en la Argentina (1830-1870). Sudamericana, 2023.
Batticuore, Graciela. “El canto feminista. Poética y política en Alfonsina Storni”. Aventuras de la cultura argentina. Siglo XXI editores, 2024, pp. 41-53.
Cabezón Cámara, Gabriela. Las aventuras de la China Iron. Random House, 2017.
Cambaceres, Eugenio. En la sangre. Norma, 2006.
Cané, Miguel. Juvenilia. Carlos Gerold, 1884.
Ernaux, Annie. El lugar. TusQuets Editores, 2022.
Ernaux, Annie. Los armarios vacíos. Traducido por Lydia Vázquez Jiménez. Cabaret Voltaire, 2023.
Gambaro, Griselda. El mar que nos trajo. Alfaguara, 2001.
Kamenzain, Tamara. Libros chiquitos. Ampersand, 2020.
Miller, Jacques Alain. Extimidad. Paidós, 2020.
Molloy, Sylvia. Acto de presencia. La escritura autobiográfica en Hispanoamérica. Fondo de Cultura Económica,1996.
Moreno, María. Vida de vivos. Conversaciones incidentales y retratos sin retocar. Sudamericana, 2005.
Moreno, María. Black out. Penguin Random House, 2017.
Moreno, María. Panfleto. Erótica y feminismo. Penguin Random House, 2018.
Moreno, María. “Catita, lo que no sabe, inventa”. A tontas y a locas. 17g editora, 2017, pp. 109-11.
Moreno, María. Contramarcha. Ampersand, 2020.
Moreno, María. El petiso orejudo (historia de un criminal). Tusquets, 2021.
Pastormerlo, Sergio. “Juvenilia, de Miguel Cané. Historia de un escritor fracasado”. Alp, n.º 4, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad Nacional de La Plata, 2001, pp.113-31.
Piglia, Ricardo. “Notas sobre Facundo”. Punto de vista, año 3, n.º 8, 1980, pp. 15-8.
Poletti, Syria. Gente conmigo. Eduvim, 2017.
Ramos, Julio. “Saber del otro: escritura y oralidad en el Facundo de D. F. Sarmiento”. Desencuentros de la modernidad en América Latina. Literatura y política en el siglo XIX, FCE, 1989, pp. 19-34.
Poletti, Syria. Gente conmigo. Eduvim, 2017.
Rosa, Nicolás. El arte del olvido. Puntosur, 1990.
Sarlo, Beatriz. La máquina cultural. Maestras, traductores y vanguardias. Planeta, 1998.
Sarmiento, Domingo F. Recuerdos de provincia. Kapeluz, 1966.
Sosa Villada, Camila. El viaje inútil. Ediciones DocumentA/Escénica, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Graciela Batticuore

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada “Atribución - No Comercial -CompartirIgual CC BY-NC-SA”, por meio da qual é permitido copiar, reproduzir, distribuir, comunicar publicamente o trabalho e gerar trabalhos derivados, desde e quando o autor original é citado e reconhecido. No entanto, você não tem permissão para usar o trabalho ou seus possíveis trabalhos derivados para fins comerciais. os/as autores/as devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada "Atribuição - Não Comercial-CompartilhaIgual" (CC BY-NC-SA 4.0), que permite a cópia, reprodução, distribuição, comunicação pública da obra e criação de obras derivadas, desde que a autoria original seja citada e reconhecida. No entanto, não é permitido utilizar a obra nem suas possíveis obras derivadas para fins comerciais. Além disso, os/as autores/as cedem à Anclajes os direitos para a publicação de seus textos, mantendo, no entanto, sua propriedade intelectual. Isso significa que a publicação não retém os direitos de reprodução ou cópia (direitos autorais), permitindo que as pessoas responsáveis pela autoria possam disponibilizar as versões finais e divulgá-las em repositórios institucionais, temáticos, páginas pessoais na web ou qualquer outro uso relevante, desde que a fonte original de publicação seja mencionada.