La lengua que desea. El asco y el buen gusto en La lengua del malón de Guillermo Saccomanno
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2014-1812Palavras-chave:
La lengua del malón, Guillermo Saccomanno, novela, literatura argentina, siglo XXResumo
La memoria de un pueblo se construye a partir del choque entre distintos discursos y sectores que pugnan por ocupar un lugar privilegiado en ese espacio simbólico colectivo. Otros discursos operan deconstruyendo esos relatos hegemónicos, denunciando los que estos han dejado de lado y otorgando voz a aquellos que han sido sistemáticamente silenciados. El trabajo intenta dar cuenta de cómo La lengua del malón (2004), novela de Guillermo Saccomanno, se erige como un contradiscurso que permite vislumbrar cuál es la posición de ciertos sectores sociales respecto de los discursos y dispositivos que establecen qué es lo adecuado, moral, vulgar, de buen gusto, normal. Asimismo, devela la complicidad de estos sectores en el mantenimiento de jerarquías, categorías e instituciones conservadoras, opresivas y represivas y sus alianzas con quienes interrumpieron procesos democráticos y populares. La novela se centra en el golpe de Estado que derrocó a Juan Domingo Perón en 1955 y deja entrever las relaciones de continuidad con otros momentos trágicos de la historia argentina: el exterminio de los pueblos originarios y la dictadura de 1976. La lengua del malón se construye como un relato de la abyección que sufren quienes no responden a esos parámetros hegemónicos que sostienen tanto a la “historia oficial” como a la sociedad.
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