Fronteras, escritura y nación en la narrativa contemporánea argentina sobre Tierra del Fuego
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2013-1712Palavras-chave:
Sylvia Iparraguirre, Eduardo Belgrano Rawson, literatura argentina, literatura contemporánea, análisis literarioResumo
En las novelas Fuegia (1991) de Eduardo Belgrano Rawson y La tierra del fuego (1998) de Sylvia Iparraguirre, los indígenas y el territorio fueguino se hacen representables a través de miradas y de voces que (re)producen fronteras étnicas, lingüísticas y nacionales según una matriz de raigambre decimonónica. Así pues, se observan dos tipos de borramiento. Por un lado, al focalizarse en los conflictos entre ingleses y fueguinos, se invisibiliza el rol colonizador jugado por el Estado argentino con respecto al territorio fueguino y a sus habitantes originarios. Por otro lado, a través de una narración que no problematiza el uso del castellano en la escritura de la Historia, se invisibiliza a los indígenas como sujetos. Esto nos permite postular que en la literatura argentina de fines del siglo XX todavía siguen vigentes ciertos rasgos de la utopía de nación monoglósica del siglo XIX.
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