Manicomio y locura: revolución dentro de la Revolución Mexicana en Nadie me verá llorar de Cristina Rivera Garza
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2013-1714Palavras-chave:
Manicomio, Cristina Rivera Garza, Revolución Mexicana, literatura mexicana, locuraResumo
Como entretejido de discursos históricos y de ficción, Nadie me verá llorar de Cristina Rivera Garza (1999) rastrea la historia durante las primeras décadas del siglo XX de un manicomio concreto, La Castañeda, con el fin de examinar críticamente un nuevo sistema emergente de disciplina en el proceso de la construcción del “buen ciudadano”. Por medio del protagonismo de una “demente” que rechaza conformarse con el proyecto nacional de modernización, esta novela también ofrece diferentes ángulos para leer la Revolución Mexicana. La locura performativa, que apunta a la resistencia a la domesticación de los sujetos supuestamente patológicos, se puede interpretar como una manifestación revolucionaria pero silenciada en la historia hegemónica de la revolución. Así, el manicomio, más que simple sitio de encierro y de control, se convierte en un campo de constante negociación de poder y de lenguaje. Rompiendo con las ideas convencionales de la historia, Rivera Garza evidencia que el desafío a la disciplina de la vida ciudadana constituye otra forma de revolución dentro de la Revolución Mexicana.
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