“Ha pasado el tiempo de la espera”. Lo poético político en Adolecer de Francisco Urondo
Palavras-chave:
poesía argentina, Urondo, revolución, intertextualidad, discurso indirectoResumo
El poema Adolecer de Francisco Urondo, escrito entre 1965 y 1967, marca una transición en la biografía intelectual y política del poeta en tanto expresa, por un lado, la conversión de un sujeto reformista en otro revolucionario y, por el otro, una intensificación en los modos de la intertextualidad y el discurso indirecto como forma plena de la escritura. Analizamos aquí la polifonía del poema expresada en la mixtura de la cultura popular, la cultura de masas, la literatura culta argentina, latinoamericana y española; la Biblia; las crónicas fundacionales de la conquista, entre otros. Estas diversas vertientes ideológico-discursivas se van acumulando para estallar en una búsqueda revolucionaria que proviene de la confluencia de un acendrado antiliberalismo, una concepción marxista del trabajo, un guevarismo que vincula la lucha armada con un fuerte humanismo, un tono apocalíptico proveniente de la teología de la liberación y un nacionalismo que no concilia clases sociales.
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