Proximidad o distancia en contextos orales voseantes
Resumo
La utilización de las formas verbales, ya sean voseantes o tuteantes, tanto en presente de subjuntivo como en presente de indicativo y en imperativo, constituyen un recurso de los hablantes santarroseños (La Pampa – Argentina) para marcar distancias entre los interlocutores, sin abandonar el contexto de confianza o familiaridad y sin llegar nunca al trato formal. El zig-zag de valores deícticos y sociales que se puede asignar al uso de las desinencias agudas y graves testimonia que las formas verbales pueden remitir a situaciones sociales y actitudinales, es decir extralingüísticas, lo que las transforma en un interesante punto de análisis de los contextos comunicacionales.
La focalización sobre una muestra de ocurrencias restringidas al ámbito de la oralidad, si bien no pretende cerrar los alcances de la elección voseo/tuteo verbal, vuelve la mirada hacia las interrelaciones entre categorías sistemáticas, intenciones pragmáticas y condiciones propias de los usos deícticos. Este cruce de aspectos resulta operativo, tanto como complemento obligado a la hora de llevar adelante trabajos sobre variabilidad sociolingüística como a los fines de articular supuestos teóricos que sustenten un análisis integrador.
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