Lecturas cruzadas en la revista Sur: Mallea y Borges sobre Kafka y Chesterton
Resumo
Este trabajo analiza, en el marco de la soterrada discusión entre morales literarias antagónicas que recorre el dominio literario de Sur durante su primera época, el cruce de lecturas que, en torno a las figuras y las obras de Kafka y Chesterton, se suscita entre Mallea y Borges. Al igual que Victoria Ocampo, Mallea apela a los valores del espíritu como vía de legitimación del ejercicio literario. Ambos adhieren a la creencia en la pureza originaria del lenguaje que hace que la literatura sea ante todo manifestación de “la unidad espiritual del ser humano”, expresión directa (y agónica, en el caso de Mallea) de las cualidades y los conflictos entrañables del hombre que escribe. Contra esta moral literaria humanista, Borges insiste en afirmar no sólo la naturaleza artificial de la literatura sino también la impersonalidad de los sujetos literarios. El cruce de lecturas que presentamos permite, por un lado, describir los alcances de la confrontación que se establece entre ambos y, por otro, volver a leer el controvertido lugar que Borges ocupa en la revista.
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