El ensayo polémico y la crítica literaria de izquierda en Argentina. Apuntes para un debate sobre poéticas realistas y narrativa nacional en la década del 60
Resumo
La revisión del pensamiento de izquierda en Argentina es una tarea que desde diferentes ámbitos disciplinarios acomete la crítica de las últimas décadas. La indagación sobre los legados del marxismo y la restitución de la memoria de una cultura de izquierda constituyen los gestos de diversos estudios aparecidos a lo largo de los decenios de 1990 y 2000. En el ámbito de los estudios literarios, el examen de los trabajos ensayísticos ligados a la intelectualidad de izquierda constituye una tarea aún no agotada por la crítica actual. El estudio se propone contribuir a la historia de la polémica en torno al realismo en la Argentina, mediante el análisis y la puesta en diálogo de tres propuestas formuladas en la década de 1960: Realismo y realidad en la narrativa argentina, de Juan Carlos Portantiero (1961), “La cuestión del realismo y la novela testimonial argentina”, de Héctor Schmucler (publicada en Pasado y Presente, abril-junio de 1963), y “La poética realista en la Argentina”, de Ariel Bignami (publicada en Macedonio, invierno de 1970). El trabajo aspira a mostrar el ensayismo desplegado por estos autores, en su condición de práctica discursiva que articula el abordaje de la literatura y la perspectiva sociológica, el análisis de la producción cultural y la voluntad de revisar la historia nacional.
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