Memoria y lenguaje en El común olvido y Varia imaginación de Sylvia Molloy
Resumo
En El común olvido (2002) y Varia imaginación (2003), Sylvia Molloy indaga en experiencias personales y familiares, momentos transcurridos en diferentes espacios y tiempos. En El común olvido el protagonista reside en Estados Unidos y regresa a Buenos Aires; este viaje le permite al protagonista recorrer espacios y tiempos asentados en la memoria y (re)descubrir una identidad afectiva y verbal. En Varia imaginación se narran imágenes y vivencias de la niñez de la protagonista que aún habitan en su memoria. En ambos textos hay una conexión muy estrecha entre al acto mismo de narrar, de recordar y el lenguaje que se emplea para articular el andamiaje de la memoria. Este ensayo estudia principalmente las instancias donde se intensifica la relación entre los diferentes sistemas de representación (lenguaje) y la evocación de los recuerdos (memoria). Las tres instancias comunes a los dos textos son: la oscilación entre dos o más lenguas, lo que le permite a los protagonistas simultáneamente recordar y olvidar; el empleo de estrategias que aluden al acto mismo de recordar y al concepto de la memoria; y, finalmente, la representación de imágenes que muestran el carácter móvil y transitorio, desterritorializado, de los cuerpos y de las identidades.
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