El debate científico y literario en tomo de Irresponsable de Manuel T. Podestá
Resumo
La publicación en 1889 de Irresponsable, la primera novela del médico Manuel T. Podestá, provocó en los diarios La Nación y La Prensa un intenso debate, no sobre los valores estéticos de la novela, sino sobre la tesis científica que sostenía la configuración del protagonista, el llamado "hombre de los imanes". En este debate, sobresalió el contrapunto epistolar entre un conocido jurista de la elite local, Norberto Piñero, yel autor de la novela, un miembro prominente de la elite italiana en la ciudad de Buenos Aires. A partir de las disidencias en tomo de la teoría de la degeneración congénita, registradas entre los grupos francés e italiano en el Segundo Congreso de Antropología Criminal realizado en París tan sólo unos meses antes de este debate, Piñero y Podestá discuten la verosimilitud clínica y jurídica del "hombre de los imanes". Esta discusión permite observar a su vez las diferencias étnicas, sociales e ideológicas inherentes al grupo de escritores considerados los gentlemen argentinos.
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