Beltenebros (Antonio Muñoz MolinalPilar Miró): novela, cine, ideologías

  • Issac Rubio UNLPam

Palavras-chave:

España - cine - película - literatura

Resumo

Be/tenebros, en su original novelesco (Antonio Muñoz Molina 1989) y en su versión cinematográfica (Pilar Miró 1991), narra un caso de lucha contra el totalitarismo. La estética del cine y del relato "negros" americanos, desprovista de su referente social concreto, hará de la novela un alegato contra las luchas politicas de la historia, y de la película una simple imitación formalista de los grandes modelos del género. Novela y película ejemplifican un comportamiento ideológico y artístico de lo que se ha venido llamando posmodernismo. Su contrapartida podría ser La guerre est finie (1966), dirigida por Alain Resnais con guión de Jorge Semprún. Tema y fábula son similares, pero en lugar de subjetivas generalizaciones moralizadoras sobre la historia o imitaciones de géneros establecidos, este filme modernista expone las contradicciones existenciales e ideológicas de una acción politica en un contexto social concreto (la España de Franco), al tiempo que amplia las posibilidades expresivas del cine para poder acoger las complejidades de lo real. Las dos películas y la novela pueden servir de meditación sobre la situación del arte narrativo de nuestro tiempo.

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Publicado

2017-12-23

Como Citar

Rubio, I. (2017). Beltenebros (Antonio Muñoz MolinalPilar Miró): novela, cine, ideologías. Anclajes, 4(4), 165–175. Recuperado de https://ojs.unlpam.edu.ar/ojs/index.php/anclajes/article/view/2264

Edição

v. 4 n. 4 (2000): enero-diciembre

Seção

Artigos

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