De nuevas imágenes y viejos mitos: las dos caras de una Pobre mariposa
Palavras-chave:
Argentina - literatura - grupo étnico - genero - mujerResumo
Este trabajo se propone una lectura del filme de Raúl de la Torre. Pobre mariposa (Argentina. 1986) en la cual se ponen en evidencia dos niveles de sentido que resultan contradictorios y que operan como fuerzas opuestas en su valencia ideológica. En lo que hace a la perspectiva histórica. en el sentido socio-político. el enfoque resulta limitado y sujeto a los estereotipos a través de los cuales cierto imaginario social antiperonista concibió la emergencia de este movimiento. Así, la interpretación que allí se da de la historia política del peronismo se enmarca en una visión tradicional y maniquea, basada en la mitología que el liberalismo elaboró de este movimiento. Por su parte, a nivel de la historia privada. el relato se revela innovador al introducir elementos que remiten a la construcción sociocultural de la diferencia. en este caso, los judíos y las mujeres en el contexto de la sociedad argentina de los años cuarenta y remite su funcionamiento "político" a la esfera doméstica. Clara, la protagonista, no sólo es víctima del antisemitismo, sino también de una violencia social más generalizada que excede la persecución a los judíos y que se genera en el esquema jerárquico de relaciones de poder, propio de una sociedad patriarcal y represiva.
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