“Me fui detrás de los obreros cantando”: poesía, historia y revolución en Todos bailan de Raúl González Tuñón

  • María Fernanda Alle Universidad de Rosario/CONICET

Palavras-chave:

Raúl González Tuñón, Todos bailan, imagen de escritor, revolución, función de la poesía

Resumo

En 1935 Raúl González Tuñón publica Todos bailan, un poemario a partir del cual se puede leer un cambio en la imagen de escritor que el autor construye en sus textos. Si bien muchos de los aspectos de esta imagen ya estaban contenidos en sus libros de la década anterior, su afiliación al Partido Comunista en 1934 y el rol de intelectual que asume, interviniendo desde diversos periódicos y revistas en los acontecimientos políticos de su tiempo, involucran un nuevo modo de pensar la poesía en relación con los imperativos revolucionarios y una imagen de escritor ligada a una moral de la escritura.

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Biografia do Autor

María Fernanda Alle, Universidad de Rosario/CONICET

Profesora en Letras, egresada de la Facultad de Humanidades y Artes de la Universidad Nacional de Rosario. Actualmente se desempeña como docente de la cátedra “Análisis y Crítica I” de la carrera de Letras de esa universidad y es becaria doctoral del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Su tema de investigación es la obra de Raúl González Tuñón. Ha publicado artículos en diversas revistas de la especialidad.

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Publicado

2011-10-07

Como Citar

Alle, M. F. (2011). “Me fui detrás de los obreros cantando”: poesía, historia y revolución en Todos bailan de Raúl González Tuñón. Anclajes, 15(2), 1–17. Recuperado de https://ojs.unlpam.edu.ar/ojs/index.php/anclajes/article/view/112

Edição

v. 15 n. 2 (2011): julio-diciembre

Seção

Artigos

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