Desde el desierto: las fuerzas erosivas de la ficción en Ciencias morales (Martín Kohan) y La mirada invisible (Diego Lerman)
Palavras-chave:
Guerra de Malvinas, Kohan, ficción, control, resistenciaResumo
En la novela Ciencias morales (2007), de Martín Kohan, se narra la vida en el Colegio Nacional de Buenos Aires durante la guerra de Malvinas. Un relato minucioso y detallista reproduce la ambición de control total y la atmósfera opresiva del interior del colegio. Sin embargo, una serie de silencios y ambigüedades revelan la imposibilidad del control total y el carácter ilusorio de su relato. La guerra, sin ser nombrada directamente, atraviesa y estructura la novela. La película La mirada invisible (2010), de Diego Lerman, toma como base la novela de Kohan y reproduce lo esencial de la historia. La acción en la película, no obstante, se ubica en el mes de marzo de 1982, justo antes de la guerra. Este desplazamiento temporal se une a otras transformaciones que se operan en la película. El objetivo de este trabajo es explorar estas transformaciones y sus significados para pensar en el modo en que la ficción, en el contexto del siglo XXI, narra el pasado reciente: la dictadura, la guerra y el vínculo entre ellas.
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