Os Diarios de Rafael Chirbes, o orgulho gay e a escrita da dor homossexual masculina
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2816Palavras-chave:
Rafael Chirbes, Autobiografía, Afetos, Homossexualidade, Espanha séculos 20 e 21Resumo
A publicação póstuma de Paris-Austerlitz (2016) do escritor espanhol Rafael Chirbes (1949-2015) foi celebrada em determinados meios como uma saída do armário, seguindo dessa maneira um roteiro fundacional do orgulho gay. A também recente publicação dos Diarios de Chirbes em dois volumes (2021, 2022) demonstra, no entanto, a relevância da dor homossexual masculina como géneses do processo criativo do romance póstumo. A tensão entre o orgulho e a dor homossexual ao receber esses textos contribui não apenas para a notoriedade pública do escritor Rafael Chirbes, mas também proporciona um conhecimento indispensável sobre a relação entre o gênero sexual e o literário. A escrita autobiográfica de Chirbes demonstra a contingência política de uma experiência afetiva que reproduz e transforma as expectativas de gênero sexual, ao mesmo tempo que nos obriga a reconsiderar a retórica triunfalista do orgulho gay.
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