O valor biográfico da identidade e da memória através da dissidência sexual em Habíamos ganado la guerra de Esther Tusquets
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2814Palavras-chave:
Literatura contemporânea, Autobiografia, Franquismo, Homossexual, VergonhaResumo
Habíamos ganado la guerra, um dos textos autobiográficos de Esther Tusquets, publicado em 2007, permite-nos enriquecer a questão da representação do homoerotismo nos seus romances. A dissidência sexual da personagem José, um dos primeiros amores da jovem Esther, pode ser entendida não só como a recuperação do seu passado, mas também como um reflexo do momento atual da escrita, através das estratégias narrativas e dramáticas escolhidas no processo de criação. Nessa perspetiva, à luz dos estudos teóricos sobre autobiografia e dos estudos sócio-históricos, analisa-se como o episódio em que ela narra a sua história com José dialoga tanto com o seu "eu" juvenil, vigente à época da modificação da Ley de Vagos y Maleantes, quanto com o autor que publica em 2007.
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