Memórias do futuro de Víctor Manuel Villaseñor, um homem de esquerda
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2023/2737Palavras-chave:
Víctor Manuel Villaseñor, México, União Soviética, Literatura, Cultura, PolíticaResumo
Em Memorias de un hombre de izquierda (1976), o intelectual mexicano Víctor Manuel Villaseñor (1903-1981) se aferrou em demonstrar sua consistência política, ocupacional e ideológica ao longo da sua vida. Duas pedras angulares deste discurso são os relatos das suas duas viagens à União Soviética (URSS), cuja descrição está ligada ao subgénero literário do relato de viagens à URSS. Villaseñor utiliza estes episódios para se apresentar como um “especialista” sobre o mundo soviético cuja opinião está fundamentada pelo seu conhecimento directo da realidade. Através da análise de ambos episódios, por um lado, captamos/alcançamos a imagem da União Soviética dos anos trinta e quarenta que ainda era mantida pela antiga esquerda pró-soviética mexicana nos anos setenta e, de outro lado, demonstramos como estas narrativas de viagem foram utilizadas para justificar posições políticas, conhecimentos, discursos e interpretações históricas décadas depois do momento original em que as viagens foram realizadas.
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