Cartas a Ricardo: o cativeiro do amor romántico
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2024-2837Palavras-chave:
Rosario Castellanos, Cartas para Ricardo, Papel das mulheres, Análise de gênero, ViolênciaResumo
A partir de um paradigma qualitativo de natureza fenomenológica e da potência simbólica e afetiva do texto epistolar, refletimos sobre as vivências e sentimentos apresentados nas cartas que Rosario Castellanos escreveu ao seu companheiro, Ricardo Guerra, com o objetivo de pensar os cativeiros que são construídas por meio dessa correspondência. Partimos da estrutura patriarcal e da categoria do cativeiro (Lagarde) em duas dimensões, a privada, com a relação amorosa, e a pública com a relação acadêmica entre ambas. Essas demandas persistem na vida das mulheres hoje, o que nos convida a pensar que, embora tenham se tornado mais visíveis e se busque sua modificação, as estruturas e condições continuam a tornar complexa a mudança dessas formas de dominação.
Downloads
Referências
Álvarez, Nazira. “La moral, los roles, los estereotipos femeninos y la violencia simbólica”. Revistas Humanidades, vol. 6, n.° 1, 2016, pp.1-32, doi.org/10.15517/h.v6i1.24964
Álvarez Arana, Silvia. La literatura epistolar de Rosario Castellanos: Cartas a Ricardo. Chiapas, Universidad Autónoma de Chiapas, 2007.
Bourdieu, Pierre. La dominación masculina. Barcelona, Anagrama, 2000.
Burrola Encinas, Rosa María. “Cartas a Ricardo: el discurso de la utopía amorosa”. Revista de investigación y divulgación sobre los estudios de género, n.° 14, feb. 2014, pp. 119-32.
Cáceres, María Pilar, et al. “Análisis del liderazgo femenino y Poder académico en el contexto Universitario español”. European Scientific Journal January, vol. 11, n.° 2, 2015, pp. 1857-7431.
Castellanos, Rosario. Cartas a Ricardo. México, Memorias Mexicanas, 1994.
Contreras, Karla Alejandra y Liliana Ibeth Castañeda. “Tensiones entre el cuerpo productivo de la mujer y la normatividad de género en torno a la maternidad”. Revista Latinoamericana de Estudios sobre Cuerpos, Emociones y Sociedad, vol. 8, n.° 21, ago.-nov. 2016, pp. 10-24.
De la Mata, Carmen y José Hernández. “Lo femenino y la vivencia de la soledad. La vejez como una etapa de fortaleza”. Cuadernos de Trabajo Social, vol. 34, n.° 1, 2021, pp. 199-209, doi.org/10.5209/cuts.68544
Lagarde, Marcela. Los cautiverios de las mujeres: madresposas, monjas, putas, presas y locas. México, Universidad Nacional Autónoma de México, 2005.
Lechuga, Jesús, et al. “Educación y género. El largo trayecto de la mujer hacia la modernidad en México”. Economía UNAM, vol. 15, n.° 43, 2018, pp. 110-39, doi.org/10.22201/fe.24488143e.2018.43.387
Merleau-Ponty, Maurice. Fenomenología de la percepción. Traducido por Jem Cabanes, traducción cedida por Ediciones Península, Barcelona, Planeta Agostini, 1945.
Ortega-Vega, Arianne, et al. “El análisis del epistolario familiar martiano: su sinergia con las categorías texto, texto epistolar, texto epistolar familiar martiano, lectura y análisis en el proceso de enseñanza-aprendizaje de la lengua española”. Maestro y Sociedad. Revista Electrónica para Maestros y profesores, n.° 1658, 2018, pp. 2-94.
Pascual, Alicia. “Sobre el mito del amor romántico. Amores cinematográficos y educación”. Dedica. Revista de Educação e Humanidades, n.° 10, 2016, pp. 63-78.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Adriana Rodríguez Barraza, Daniela Aguirre Pérez
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada “Atribución - No Comercial -CompartirIgual CC BY-NC-SA”, por meio da qual é permitido copiar, reproduzir, distribuir, comunicar publicamente o trabalho e gerar trabalhos derivados, desde e quando o autor original é citado e reconhecido. No entanto, você não tem permissão para usar o trabalho ou seus possíveis trabalhos derivados para fins comerciais. os/as autores/as devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada "Atribuição - Não Comercial-CompartilhaIgual" (CC BY-NC-SA 4.0), que permite a cópia, reprodução, distribuição, comunicação pública da obra e criação de obras derivadas, desde que a autoria original seja citada e reconhecida. No entanto, não é permitido utilizar a obra nem suas possíveis obras derivadas para fins comerciais. Além disso, os/as autores/as cedem à Anclajes os direitos para a publicação de seus textos, mantendo, no entanto, sua propriedade intelectual. Isso significa que a publicação não retém os direitos de reprodução ou cópia (direitos autorais), permitindo que as pessoas responsáveis pela autoria possam disponibilizar as versões finais e divulgá-las em repositórios institucionais, temáticos, páginas pessoais na web ou qualquer outro uso relevante, desde que a fonte original de publicação seja mencionada.