Uma imagem que não se esquece: trauma e anacronismo no projeto biodramático de Lola Arias sobre a guerra das Malvinas
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2022-2615Palavras-chave:
Guerra das Malvinas, Lola Arias, trauma, anacronismo, representaçãoResumo
Este trabalho se propõe a abordar as diversas temporalidades expostas no projeto biodramático de Lola Arias sobre a guerra das Malvinas (a videoinstalação Veteranos, a peça Campo Minado e o filme Teatro de guerra) coloca em jogo, em relação aos problemas associados à temporalidade que estão típico da história da guerra em geral e das Malvinas em particular. Em primeiro lugar, cada uma das obras que integram o projeto é considerada uma atualização de uma potência (Paolo Virno). Em segundo lugar, tanto o projeto como um todo quanto algumas de suas cenas são abordados como dispositivos que permitem mostrar o que Didi-Huberman chama de fecundidade do anacronismo. O objetivo é pensar na novidade que este projeto introduz em relação ao anacronismo que os combatentes, designados ao mesmo tempo por "meninos de guerra" e veteranos, encarnam, e que se traduz numa imagem em suas cabeças que, em um forma de iteração característica do trauma, ela não é esquecida ou alterada.
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