Los hongos alucinantes: apêndice da literatura indigenista mexicana e crítica da disciplina antropológica
Palavras-chave:
Fernando Benítez, Literatura mxicana, Indigenismo, Antropología, JornalismoResumo
Analisamos o livro Los hongos alucinantes (1964), de Fernando Benítez (1912-2000), por meio de três abordagens: primeira, como continuador e transformador da literatura indigenista mexicana da década de 1950; segunda, como um texto de fronteira entre literatura, jornalismo e etnografia no qual Benítez “se autoriza” a partir de estratégias pontuais; terceira, como um texto crítico da disciplina antropológica. Fortemente influenciado pela contracultura da época e pela literatura indigenista, Los hongos alucinantes imita um estudo etnográfico e cria um texto híbrido. A sua imersão etnográfica e as estratégias escriturísticas utilizadas (o “estar lá”, de Clifford Geertz) revelam a “autorização” na qual Benítez se envolve para legitimar a sua posição.
Downloads
Referências
Aguirre Valdés, Lucero Margarita. “Los huicholes, de Fernando Benítez: un relato de viaje”. La colmena, n.° 87, 2015, pp. 25-37.
Agustín, José. La contracultura en México. La historia y el significado de los rebeldes sin causa, los jipitecas, los punks y las bandas. Ciudad de México, De bolsillo, 2012.
Benítez, Fernando. “La santa de los hongos. Vida y misterio de María Sabina”. Revista de la Universidad de México, vol. 18, n.° 1, 1963, pp. 15-20.
Benítez, Fernando. Los hongos alucinantes. Ciudad de México, Ediciones Era, 2017.
Coral, Emilio. “La clase media mexicana: entre la tradición, la izquierda, el consumismo y la influencia cultural de Estados Unidos (1940-1970)”. Historias n.° 63, enero-abril 2006, pp. 103-125.
Comandancia General del EZLN. Primera declaración de la Selva Lacandona. Enlace Zapatista. http://enlacezapatista.ezln.org.mx/1994/01/01/primera-declaracion-de-la-selva-lacandona
Eliade, Mircea. El chamanismo y las técnicas arcaicas del éxtasis. Ciudad de México, Fondo de Cultura Económica, 1960.
Estrada, Álvaro. Vida de María Sabina: la sabia de los hongos. México, Siglo XXI Editores, 1977.
García Flores, Margarita. “Fernando Benítez: los indios de México o el fin de una cultura”. Hojas de crítica. Suplemento de la Revista de la Universidad de México, vol. 23, n.°4, 1968, pp. 2-6.
Geertz, Clifford. El antropólogo como autor. Traducido por Alberto Cardín, Barcelona, Paidós, 1989.
González Echevarría, Roberto. Mito y archivo. Una teoría de la narrativa latinoamericana. México, Fondo de Cultura Económica, 2011.
Luengo Danon, Alberto. “El aporte del Nuevo periodismo”. Comunicación y medios, n°. 4, 1984, pp. 139-154. http://dx.doi.org/10.5354/0719-1529.2011.14928
Medina Hernández, Andrés. “¿Etnología o literatura? El caso de Benítez y sus indios”. Anales de antropología, vol. 11, 1974, pp. 109-140. http://dx.doi.org/10.22201/iia.24486221e.1974.0.23309
Medina Hernández, Andrés. “La línea difusa: etnografía y literatura en la antropología mexicana”. Dounce, María Teresa Valdivia. Entre yoris y guarijíos. Crónicas sobre el quehacer antropológico. Ciudad de México, UNAM, Instituto de investigaciones antropológicas, 2007, pp. 23-51.
Ocampo, Aurora M. y Laura Navarrete Maya. “Fernando Benítez (1910-2000)”. Literatura Mexicana, vol. 11, n.°2, 2000, pp. 349-398. http://dx.doi.org/10.19130/iifl.litmex.11.2.2000.415
Olmos Cruz, Alejandro. “Periodismo cultural básico”. Revista de la Universidad de México, 1994, pp. 16-18.
Pérez Zafrilla, Pedro de Jesús. “Las huellas de la ideología en el pensamiento antropológico. El caso de Mircea Eliade”. Gazeta de antropología, vol. 41, n.°1, 2008, pp. 1-14. 10.30827/Digibug.7063
Roszak, Theodore. El nacimiento de una contracultura. Reflexiones sobre la sociedad tecnócrata y su oposición juvenil. Trad. Angel Abad. Barcelona, Ed. Kairós, 1981.
Rotker, Susana. La invención de la crónica. Buenos Aires, Ediciones Letra Buena,
Sommers, Joseph. “El Ciclo de Chiapas: nueva corriente literaria”. Cuadernos Americanos, vol. 133, n.° 2, 1964, pp. 246-261.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada “Atribución - No Comercial -CompartirIgual CC BY-NC-SA”, por meio da qual é permitido copiar, reproduzir, distribuir, comunicar publicamente o trabalho e gerar trabalhos derivados, desde e quando o autor original é citado e reconhecido. No entanto, você não tem permissão para usar o trabalho ou seus possíveis trabalhos derivados para fins comerciais. os/as autores/as devem aderir à licença Creative Commons 4.0 denominada "Atribuição - Não Comercial-CompartilhaIgual" (CC BY-NC-SA 4.0), que permite a cópia, reprodução, distribuição, comunicação pública da obra e criação de obras derivadas, desde que a autoria original seja citada e reconhecida. No entanto, não é permitido utilizar a obra nem suas possíveis obras derivadas para fins comerciais. Além disso, os/as autores/as cedem à Anclajes os direitos para a publicação de seus textos, mantendo, no entanto, sua propriedade intelectual. Isso significa que a publicação não retém os direitos de reprodução ou cópia (direitos autorais), permitindo que as pessoas responsáveis pela autoria possam disponibilizar as versões finais e divulgá-las em repositórios institucionais, temáticos, páginas pessoais na web ou qualquer outro uso relevante, desde que a fonte original de publicação seja mencionada.