O muralismo como campo de intercâmbio entre Itália e México, 1950-1980
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2021-25210Palavras-chave:
muralismo mexicano, murais, arte pública, arte italiana, exposiçõesResumo
Em 1950, o México desembarca na Itália. Durante a XXV Bienal de Veneza, obras de arte mexicana pós-revolucionária foram exibidas pela primeira vez na Europa e, desde então, circularam no continente europeu através de exposições e publicações. Concretamente na Itália, as experiências do muralismo mexicano são consideradas um modelo indispensável para muitos artistas e intelectuais. Além disso, são uma inspiração para o nascimento de um movimento de arte pública que se expressou através da produção de murais com um claro conteúdo político durante o período entre 1950 e 1980. Este ensaio mostra como o muralismo constitui um terreno de intercâmbio fecundo entre os dois contextos abordados, quebrando o estereótipo que sempre viu a relação artística entre o México e a Itália de forma unidirecional e com um olhar eurocêntrico.Downloads
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