Interpretações da conspiração em Los muros azules de Juan Carlos Martelli
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2021-25212Palavras-chave:
Juan Carlos Martelli, Fredric Jameson, hermenêutica, espionagem, fantásticoResumo
Los muros azules (1986), romance do escritor argentino Juan Carlos Martelli, joga entre os limites do fantasy e da espionagem para modular o relato de uma revolução anticolonial e anticapitalista nas Antilhas. Nossa leitura retoma a proposta teórica de Fredric Jameson, que articula um método interpretativo a partir da reescrita do modo de produção social como o código mestre exposto nos textos. Desse modo, na presente análise abordamos o ideologema da conspiração, instrumento mediador que atua no campo dos antagonismos sociais por meio da configuração de múltiplas identidades enunciativas e da quebra de racionalidades dominantes. A superposição de matrizes discursivas na ficção martelliana orienta uma reflexão, aqui sistematizada, em torno da conspiração e do dispositivo fornecido pela hermenêutica jamesoniana, que volta sempre à escrita e aos modos de produção em conflito.Downloads
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