Sensibilidades e rearticulações humanas e não humanas na narrativa de Cristina Rivera Garza
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-24312Palavras-chave:
Cristina Rivera Garza, Pós-humanismo, Narrativa recente, Imaginação, ComunidadeResumo
Proponho uma reflexão sobre dois livros que exploram uma reconstituição e expansão da vida humana e não humana. El mal de la taiga (2012) e Había mucho neblina o humo o no sé qué (2016) de Cristina Rivera Garza propor uma abertura imaginativa que ejeta o sujeito individual como um paradigma, até o coletivo entendido como um mero grupo social vinculado a um território. Essas histórias traçam possíveis relações entre humanos e vivos, território e cultura, geografias materiais e coletividade; mas eles também exibem elementos formais e produtivos e processos de leitura e escrita que se comprometem com essa abertura imaginativa. O pacto entre a experiência literária e a confluência vital apela a um regime de sensibilidades que combina os tempos passados, os tempos atuais e uma experiência dos tempos virtuais, combinados com as condições cognitivas e sensíveis contemporâneas. A expansão de registros formais, materiais e de escrita incentiva uma hipótese fundamental na produção de Rivera Garza: modular e renovar a escrita é condição sine qua non para explorar novas formas de conceber o sujeito des (humano) e comunidade.Downloads
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