Lugares de encuentro: el café y el taller literario en el México de los años '20
Palavras-chave:
México, modernidad, café, taller, 1920Resumo
La participación de los productores mexicanos de los años 1920 en espacios públicos modemos se encuentra íntimamente ligada a su inserción problemática en el campo intelectual. Los integrantes del movimiento Estridentista, los del grupo Contemporáneos asumen un régimen de patrocinio estatal, pero sus ámbitos de producción y de intercambio tienen relación con formas de sociabilidad modemas. Si bien persisten imaginanios y prácticas sociaies heredadas del siglo XIX, los procesos de modernización efectivamente modifican dichas prácticas en las ciudades latinoamericanas de principios de siglo. Aparecen, por un lado, elementos concretos del espacio público modemo: la ciudad, la calle, el café, la imprenta, sin que esto suponga la desaparición total de modos de relación social arcaicos: por otro, a partir de una redefinición de lo público y lo privado, adquiere relevancia el taller literario de Efraín Hemández en tanto colabora con nuevos modos de producción de la escritura y de la lectura. Me propongo en el presente trabajo desarrollar dos de los lugares de encuentro en los que los intelectuales mexicanos de la época intercambian opiniones, generan estéticas, producen textos, conciben la participación ciudadana en la vida político institucional del país de un modo diverso: los cafés y los talleres literarios.
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