“Furor poético”: creación y preceptiva en los sonetos de Lope de Vega / “Poetic Rage:” Creation and Prescriptive Norm in Lope de Vega’s Sonnets
Resumo
La poesía barroca en España refleja las huellas de la oposición tradicionalismo/petrarquismo, y se erige en un espacio textual donde se manifiestan las tensiones y las búsquedas de nuevos modos de expresión. El soneto, como forma textual, constituyó un escenario privilegiado para estas indagaciones. En ese sentido, para este trabajo se considerarán algunos sonetos de Lope de Vega, en una doble línea de análisis: por un lado, la concentración en la figura de Lope de la idea de autor/creador/preceptista, y por otro, el particular diseño formal del soneto que le permite condensar y combinar los signos de la lengua, logrando así una apertura semántica y connotativa en la que el lector también sea partícipe. Ambos, lenguaje y lector, serán los vértices de una profunda transformación del discurso literario, en la que se articularán modelos existentes con otros redefinidos.
Palabras clave: Literatura del Siglo de Oro - Lope de Vega (Lope) - Sonetos - Retórica.
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