Meio apagado. Sobre a autossubversão do sentido em Juan José Saer
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2019-2313Palavras-chave:
Juan José Saer, literatura argentina, narrativa, século XX, imagemResumo
A obra de Juan José Saer destaca o caráter mediado da linguagem através da constatação da presença inevitável de um olhar. No entanto, as descrições detalhadas das percepções dos personagens em seus romances apresentam um problema que transcende esse reconhecimento. Assim, em suas narrativas o olhar enfrenta obstáculos que dificultam sua projeção, evocando uma questão. Neste escrito estudamos as dimensões dessa figura de cesura como espaço privilegiado de indagação sobre do sujeito do olhar. A partir da investigação de uma série de operações textuais incluídas principalmente em El limonero real (1974) e Nadie nada nunca (1980), nos quais o processo de leitura se subverte em seus pressupostos básicos, reconhecemos o status ambivalente, “meio apagado”, do sentido do texto literário entre as tentativas de compreensão e sua negação.Downloads
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