El cuerpo, (des)hecho de utopía. Un comentario acerca de El autómata de Xavier Abril

  • Matías Di Benedetto Universidad Nacional de La Plata

DOI:

https://doi.org/10.19137/anclajes-2018-2212

Palavras-chave:

Xavier Abril, literatura peruana, crítica literaria, siglo XX, Perú

Resumo

La nouvelle vanguardista de Xavier Abril El autómata (1931) expone en su desarrollo una toma de distancia con respecto a la narrativa indigenista peruana. En este sentido, puede destacarse a partir del análisis de algunos de sus procedimientos narrativos más rupturistas, como el montaje y la fragmentación, o incluso mediante la revisión de paratextos previos a la publicación, la puesta en crisis tanto de un concepto de novela así como de sujeto. Este último se redefine mediante su conceptualización como autómata, pieza fundamental de un esquema económico-social capitalista, y en consecuencia su correspondiente formato narrativo, la novela, cuya caracterización se torna vehículo de dicha crítica.

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Biografia do Autor

Matías Di Benedetto, Universidad Nacional de La Plata

Profesor y Licenciado en Letras por la Universidad Nacional de La Plata. Actualmente realiza el Doctorado en la mencionada casa de estudios; su tema de investigación tiene como objetivo el abordaje de la narrativa de vanguardia peruana de la década del veinte, haciendo especial hincapié en las obras de Gamaliel Churata, Martín Adán, César Vallejo, Mario Chabes, Adalberto Varallanos y Xavier Abril.

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Publicado

2018-01-22

Como Citar

Di Benedetto, M. (2018). El cuerpo, (des)hecho de utopía. Un comentario acerca de El autómata de Xavier Abril. Anclajes, 22(1), 19–36. https://doi.org/10.19137/anclajes-2018-2212

Edição

v. 22 n. 1 (2018): enero-abril

Seção

Artigos

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