Narrar o racismo. Rotas mapuche em dois contos de Javier Milanca
DOI:
https://doi.org/10.19137/anclajes-2025-2931Palavras-chave:
Javier Milanca, Literatura latinoamericana, Análise literaria, Século XXI, Cultura mapucheResumo
Com base na análise de dois contos do livro Xampurria, Somos del Lof de los que no tienen Lof (2015), de Javier Milanca, este estudo aborda uma série de problemas ligados à representação e suas consequências políticas na vida Mapuche contemporânea. Estas histórias implicam um testemunho literário que se destaca pela recuperação de acontecimentos e experiências históricas que intervêm e discutem os discursos oficiais. O autor desenvolve, em chave contista, uma operação crítica ligada à restauração de memórias subordinadas do povo Mapuche, a partir de uma representação ampla da violência. As categorias de fedor e pulcritude e a noção de biopoética permitem observar a resposta que a literatura ofrece às diferentes sedimentações estruturadas pelo pensamento dominante sobre a identidade mapuche, estabelecida a partir de um conjunto de práticas e representações comuns que se enquadra no conceito de racismo. Para isso, esta ideologia está ligada à história fundadora das nações, criadora de identificações e significados compartilhados.
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